De posse de quatro mandados de prisão expedidos pelo juiz da 21ª Zona Eleitoral, Marcelo Tadeu Lemos, os agentes da Polícia Federal (PF) não conseguiram cumprir, na manhã desta terça-feira (21), a missão em Santana do Mundaú. Quando chegaram às casas de três secretários municipais e de um empresário, os policiais não encontraram ninguém.O superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Amaro Vieira Ferreira, admite que houve vazamento de informação. “Estávamos com os mandados desde sexta-feira, passamos o final de semana levantando os endereços e organizando a operação. Quatro equipes foram deslocadas para Santana do Mundaú e, simultaneamente, chegaram às casas, mas nenhum dos acusados foi encontrado”, revela o superintendente.
Ele afirma que vai investigar o vazamento das informações, mas ressalta que não acredita que as informações tenham escapado da própria PF.
De acordo com o Amaro Vieira, três secretários e um empresário são acusados de formação de quadrilha e crime eleitoral, mas ele não especificou qual tipo de ilícito estava sendo praticado.
Uma vez que escaparam da ação dos policiais federais, estão foragidos os secretários de Educação, José Élcio da Silva; Transporte, Antônio Duarte; e Administração, José Maciel Félix da Silva, além de Carlos Eduardo Pedrosa, que é dono de um posto de combustíveis.
Fontes extra-oficiais revelam que os secretários fariam parte de um esquema de abastecimento ilegal de carros de cabos eleitorais do candidato a deputado estadual Nelito Gomes de Barros (PMN) no posto de Carlos Eduardo Pedrosa com ordem de pagamento da prefeitura, o que, de acordo com a lei vigente, é crime eleitoral.
O grupo também estaria trocando medicamentos da farmácia da prefeitura de Santana do Mundaú por votos.
Fonte:Ojornal-AL
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