Segundo turno só nos Estados pobres.

Analisando o mapa das eleições de 2010, verificamos que apenas nos Estados mais pobres e com maiores números de analfabetos, a eleição para presidente ficou para segundo turno. Onde havia eleitores mais esclarecidos, politizados, menos venais, a eleição foi decidida de imediato, no primeiro turno. Onde a eleição se decide basicamente na força do real,a coisa andou inconstante

Muitos eleitores deixaram para decidir em quem votar praticamente no sábado a noite ou domingo pela manhã, a espera de alguma definição de distribuição de dinheiro que correu solto em quase toda a região Norte e Nordeste.

Outro fator que pesou é o grande número de analfabetos. Muitos eleitores quando chegavam na cabine não sabiam o que fazer, não sabiam ler, não sabiam reconhecer os números, perdiam tempo e votavam errado.

O analfabetismo, que é usado como voto de cabresto em nossa região, tem se tornado uma pedra no sapato de muitos políticos, que investem no analfabeto, por que é mais fácil manipular, em contra-partida ele praticamente não sabe votar e não dá o retorno esperado.

O eleitor analfabeto está gradativamente se aposentando. Quem vem aí, sabe ler e
escrever, é preciso uma melhor reflexão por parte dos candidatos no sentido de que apresentem projetos úteis para a sociedade local e que possam ser cumpridos em caso de serem eleitos.

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