O índice de cobertura da rede de esgotamento sanitário em Alagoas está dobrando de 15% para 30%, ...
com projetos executados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) no interior e na capital. Em Maceió, três grandes obras contribuem para a ampliação desse índice: o esgotamento da chamada Baixa Maceió, na orla lagunar; o esgotamento da Bacia da Pajuçara, na orla marítima; e a recuperação e ampliação do coletor tronco de esgoto da capital, que abrange os bairros de Ponta Verde-Pajuçara até o Centro.
O Esgotamento Sanitário da Baixa Maceió já está concluído, beneficiando as comunidades dos conjuntos residenciais Joaquim Leão, Virgem dos Pobres (I, II e III) e outras regiões do bairro Vergel do Lago. Foram implantados 31,4 km de rede coletora de esgoto, duas estações elevatórias, que bombeiam os dejetos coletados para a estação de tratamento, e nove mil ligações domiciliares.
De acordo com a artesã Juracy Santos da Silva, de 26 anos e mãe de três filhos, a obra de esgotamento sanitário era uma reivindicação antiga dos moradores da região e traz inúmeros benefícios à população.
“Faz cinco anos que moro aqui e sempre tivemos que conviver com esgoto passando na rua e o monte de mosquitos e outros insetos. Agora é diferente, fico tranquila em deixar minhas crianças saírem para brincar. Além disso, vão acabar as brigas com os vizinhos, que não vão mais espalhar lama entre as outras casas”, comenta a artesã.
Bacia da Pajuçara
Já a obra de Esgotamento Sanitário da Bacia da Pajuçara consiste na execução de 34 km de rede de esgoto, duas estações elevatórias, seis mil ligações domiciliares e 1,8 mil metros de rede interceptora. Mais de 70% da obra já está executada, em bairros da orla marítima de Maceió.
Uma das regiões atendidas com a obra é a Vila Emater, em Jacarecica. Somente na comunidade, foram implantados 1.320 metros de rede coletora de esgoto, além de 264 ligações domiciliares, que serão interligadas à estação elevatória em construção na praia de Jacarecica, planejada para ter uma vida útil de pelo menos 20 anos.
Segundo o servente de pedreiro José Edmilson da Silva, de 35 anos, a comunidade recebe a obra com alegria. “Eu tenho um filho que volta e meia adoece, com diarréia, vômito. Todo dia tem gente adoecendo por causa do esgoto. Por isso, todo mundo tá sorrindo com essa obra”, comemora José Edmilson, morador da Vila Emater há 15 anos.
Coletor tronco
Além destas duas obras, a Seinfra também desenvolve a recuperação e ampliação do coletor tronco de esgoto de Maceió, que abrange os bairros da Ponta Verde, Pajuçara até o Centro. O coletor tronco consiste numa tubulação de concreto para captação de redes secundárias de esgoto e condução para o emissário submarino da capital.
O coletor é uma obra antiga que estava deteriorada, o concreto estava corroído em vários pontos, fazendo com que o asfalto afundasse e o esgoto coletado aflorasse nas ruas.
Apoio social
Paralelamente à parte física do projeto, a Seinfra, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Urbano, desenvolve continuamente trabalhos técnico-sociais nas regiões atendidas, visando o constante diálogo com as comunidades para explicar os benefícios e os possíveis transtornos decorrentes das obras.
A dona de casa Maria Madalena dos Santos, de 41 anos, foi uma das beneficiadas com a obra de esgoto no conjunto Joaquim Leão, no Vergel, e com as ações sociais paralelas. “Além de não ter mais esgoto à céu aberto aqui na minha rua, recebi na minha casa uma cartilha que explica como conservar o sistema. É muito bom ter a rua limpa agora ”, diz Madalena.
Ampliação
Em todo o Estado, estão sendo implantados mais de 130 quilômetros de rede de esgotamento sanitário e mais de 120 quilômetros de rede de abastecimento de água, beneficiando cerca de 1,1 milhão de alagoanos. Somente nestas três obras de esgotamento realizadas em Maceió, estão sendo investidos cerca de R$ 85 milhões, sendo R$ 14 milhões do governo estadual.
Segundo o secretário da Infraestrutura, Marco Fireman, as obras são essenciais para evitar o estrangulamento das redes e garantir o avanço para a universalização do saneamento básico. “Estamos reduzindo a poluição por esgoto nas praias e na Lagoa Mundaú, bem como garantindo mais saúde à população. É sempre bom lembrar que para cada R$1 investido em saneamento, R$ 4 são economizados em tratamento de doenças, pois são muitos os casos de doenças por veiculação hídrica e até de mortalidade, principalmente infantil”, explica Marco Fireman.
Acássia Deliê
Assessoria de Comunicação da Seinfra-AL
(82) 8867-6406 / 3315-3464
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