Vereadores nômades: uma emenda indigesta para alguns edis

A emenda – já aprovada pela Câmara Municipal de Maceió – que criou os “vereadores nômades” é assunto indigesto para a maioria dos edis...
da capital alagoana. Este blogueiro conversou com seis vereadores sobre o assunto. Estes acreditam – em off – que foi uma “bola fora”; que em situação normal não seria aprovada, mas era necessário para se atender a vontade de Carlos Ronalsa (PP). Ele precisava mudar de lar para acalentar o sonho de ser prefeito de Piaçabuçu.

Ronalsa contou com o apoio – segundo uma fonte – do vereador Berg Holanda (PR), na apresentação do projeto, que correu célere na Casa de Mário Guimarães para não levantar muita polêmica, muita discussão. Afinal, os edis já lidavam com o desgaste em função da emenda que altera o número de vereadores de 21 para 31. Assim, quase que em surdina, criaram o “vereador nômade”.

E se criou também um novo modelo de votação na Câmara Municipal de Maceió: “sou contra, mas voto a favor”. Tal postura, faz com que muitos edis até evitem falar no assunto; aguardam – ansiosamente – os próximos capítulos da novela, que pode se dar no Ministério Público Estadual, em função da ação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

O incomodo com o projeto, por parte de alguns edis, não impediu a Casa de ser política, em função de interesses que não estão no campo da representatividade.

O encaminhamento da emenda dentro da Casa até a sua aprovação teve transparência legalista, é bem verdade! Mas, não houve a publicidade necessária. O que se questiona da nova emenda do Poder Legislativo de Maceió é a inconstitucionalidade. É o que o MCCE busca. Em futuros projetos, que a Câmara tenha mais cuidado ao fazer uso do voto “sou contra, mas voto favorável”.

Fonte:Cadaminuto

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