Nas casas simples, de taipas, vivem famílias marcadas pela escassez e pela falta de atenção. Vivem crianças pequenas ....
que nem se quer entendem direito o que significa viver. Mães e pais de famílias que sofrem por não terem uma melhor condição de vida.
A dona Maria Quitéria que mora na Rua Boa Esperança é um exemplo dessas mães, ela vive em uma pequena casa com o esposo e mais sete filhos, todos pequenos (o mais novo tem apenas um mês de vida), recebe R$ 150,00 reais do Programa Bolsa Família do Governo Federal, o dinheiro é muito pouco para conseguir manter tanta gente.
"É muito difícil viver assim, pois o dinheiro que conseguimos com o trabalho é muito pouco para conseguir alimentar tanta gente. Hoje mesmo eles (as crianças) só almoçaram porque foram para casa da vó, se não iam ficar sem comer" afirma. Quitéria ainda diz que muitas vezes a família já ficou sem alimento "Quando meu marido chega do trabalho para ir comprar comida já é muito tarte, aí as crianças já tem ido dormir com fome". Ela reclama que não tem nenhuma assistência e pede mais atenção por parte das autoridades.
Um dos casos mais críticos que encontramos durante nossa reportagem é o de dona Josefa Josete, que reside na Rua Padre Cícero, ela perdeu o esposo a pouco tempo e ficou com os 4 filhos pequenos para cuidar. Atualmente sobrevive da ajuda solidária dos amigos e de pessoas que de um jeito ou de outro se solidarizam com a causa. Ela desabafou com nossa equipe: “Estou levando a vida da maneira que dar”. Também afirmou que ficou indignada ao ir comprar alimento e foi negada "Fui comprar comida fiado em um supermercado e não deixaram, por eu não ter renda familiar" conta revoltada a dona Josefa.
Nossa equipe foi até a Secretaria de Assistência Social do município e conversamos com o secretário Adriano Félix sobre o problema, "O trabalho da Assistência vem sendo feito através de visitas domiciliares com assistente social e psicóloga com acompanhamento do Conselho Tutelar para que, com o encaminhamento do mesmo, levem assim, as famílias aos programas e a proteção básica de assistência social" afirma.
O secretário fala também que as visitas domiciliares são feitas de quinze em quinze dias, mas dependendo do caso da família, as visitas são mais frequentes, chegando as duas vezes por semana.
Não é preciso ir tão longe para encontrar situações extremas, basta olhar ao nosso redor para perceber que muita gente precisa de atenção e atenção imediata.
Fonte:municipiosalagoanos.com.br
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